Artigo
TESTEMUNHOS DA VERDADE!
"E vocês? ", perguntou ele. "Quem vocês dizem que eu sou? " Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Mt. 16:15,16
Nos últimos tempos temos ouvido por mídias sociais e meios de comunicação, inclusive o rádio, diversas mensagens espiritualistas. Cresce o número de “linhas espiritualistas”, com destaque à numerologia, angeologia, “consultas” a espíritos desencarnados (pessoas que morreram) etc – o que a Bíblia não aprova – Dt 18. 10,11. Também é recorrente ver que estes segmentos espiritualistas, impreterivelmente, usam de citações das escrituras para defenderem seus pontos de vista.
Onde está a VERDADE sobre o relacionamento do homem com Deus? Mesmo se tratando de Cristianismo, quantos já se perguntaram: “Qual Igreja é a certa?” Que teologia devemos dar crédito? Alguns políticos bem-intencionados também citam as escrituras, como no caso recente e muito divulgado sobre João 8.32 – “E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará".
Ricardo Alexandre, na obra: e a verdade os libertará - Reflexões sobre religião, política e bolsonarismo – Ed. Mundo Cristão, pg 82, escreve: “O senador Magno Malta já havia afirmado diante das câmeras, logo após a contagem de votos do segundo turno que “quem unge a autoridade é Deus” e que “o Senhor ungiu Jair Bolsonaro como presidente”. Já o bispo Edir Macedo ungiu ao presidente usando como base I Sm 16.13; quando Samuel, por ordem de Deus, unge Davi como rei de Israel. Nessa linha de raciocínio, temos que admitir também que, os presidentes que antecederam ao atual, também foram “ungidos pelo Senhor”.
O que exatamente políticos querem dizer quando citam textos bíblicos aleatórios, sem contextualização, sem uma boa hermenêutica bíblica? Nossa responsabilidade como pregadores, cada vez que subimos num púlpito e em Nome do Senhor pregamos o Evangelho é muito grande. No livro O Pregador e a Pregação: Revivendo a Arte do Século XX, pg. 192, FERGUSON escreve: O pregador cria o sermão, não a mensagem. “Ele proclama e explica a mensagem que recebeu. Sua mensagem não é original, ela lhe é dada (2 Cor 2.19 – Mensagem da Reconciliação) O Sermão não é a palavra do pregador, mas a Palavra de Deus”. John Stott, citando James l. Parcker, diz que o modelo mais satisfatório para descrever a doutrina da Escritura é: “a Bíblia é Deus pregando” (STOTT, 1999, p.103).
Estamos muito conscientes que que a VERDADE bíblica de João 8.32 se chama JESUS CRISTO, o Filho de Deus, o Salvador do mundo, o Messias anunciados pelos profetas do Antigo Testamento. Fiquemos nesse artigo com pelo menos quatro testemunhos da VERDADE/JESUS CRISTO.
O TESTEMUNHO DO APÓSTOLO PEDRO.
Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Que maravilha! Jesus afirma que foi seu Pai que estás nos céus que lhe revelou essa verdade a Pedro .
De tantas capas que a história colocou sobre o personagem Jesus de Nazaré, esta afirmação de Pedro é primeiramente especial. É o start para o entendimento do Plano Maior de Deus através do Evangelho da salvação. Não distorce das palavras de Jesus registradas em João 8.32.
Essa foi a mesma percepção de Natanael diante de seu primeiro encontro com Jesus - Então Natanael declarou: "Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel! " (João 1.49). Jesus tinha visto Natanael debaixo da figueira antes de Felipe chamá-lo.
Jesus Cristo. O Filho de Deus. Por duas ocasiões, tanto no batismo de Jesus como na experiência da transfiguração, houve uma voz dos céus confirmando essa VERDADE - Então uma voz dos céus disse: "Este é o meu Filho amado, em quem me agrado" (Mateus 3:17 e ainda 17.5).
O TESTEMUNHO DO APÓSTOLO JOÃO
Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade (João 1.14).
O Verbo (a Palavra – o Logos, no grego) de Deus se fez carne. Deus se fez homem. Tornou-se carne. A semelhança do homem, porém sem pecado – Hb4.15; 2 Cor 5.21.
Jesus foi gerado no ventre de Maria pelo poder do Espírito Santo - O anjo respondeu: "O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus (Lucas 1.35).
Que experiência extraordinária aos discípulos/apóstolos de Jesus tiveram. Conviver com Ele. Perceber sua divindade, a Unção do Espírito de Deus sobre sua vida. Ver os milagres, ouvir seus ensinos.
João faz um link entre o início da narrativa do Evangelho que escreveu com Gênesis capítulo primeiro. A Palavra criadora de Deus (onde Pai e Filho estavam juntos – Gn 1.26) é a mesma Palavra de encarnou. Glórias ao nome do Senhor Jesus.
O TESTEMUNHO DE JOÃO BATISTA
No dia seguinte João viu Jesus aproximando-se e disse: "Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! (João 1.29).
Esse é um importante testemunho do precursor do Senhor Jesus. João Batista, filho de Zacarias e Isabel, foi separado por Deus para “Preparar o caminho do Senhor”. Ele é a voz que clama do deserto, com uma pregação firme e contundente – em pauta o arrependimento dos pecados e a conclamação para que produzam bons frutos, que glorifiquem a Deus.
O testemunho de João Batista é poderoso e redentor! Jesus é o Cordeiro de Deus. Será entregue como único e suficiente sacrifício remidor. Um sacrifício suficiente para satisfazer a justiça de Deus com relação ao pecado, que afastou o homem de Deus. Agora o caminho da comunhão com o Pai estava refeito - assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitos; e aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que o aguardam (Hebreus 9.28).
O TESTEMUNHO FINAL, RELEVANTE, CONFISSIONAL.
Disse-lhe Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; (João 11.25).
Jesus é o Filho de Deus. O Cristo, o Ungido. Ele é a encarnação do Logos, do Verbo de Deus. Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Mas para completar o testemunho da VERDADE (João 8.32), ele é a Ressurreição e a vida. Ou seja, Jesus venceu a morte - Quando, porém, o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: "A morte foi destruída pela vitória" (1 Coríntios 15.54). Ressurreição é a VITÓRIA de Jesus sobre a morte. Vitória essa creditada a todos os que creem – (Rm 10. 9, 10 e 8.11).
Confessamos o Nome do Senhor Jesus. Confessamos que somos pecadores e necessitamos do seu perdão. Cremos que há poder no sangue de Jesus para o perdão de nossos pecados. Confessamos que Jesus veio em carne, morreu na cruz do calvário e ressuscitou ao terceiro dia. Diante desse Santo Nome dobramos nossos joelhos agora e sempre, AMEM!
Pr. Roberto Monteiro de Castro