Institucional

UNIÃO DOS MINISTROS BATISTAS INDEPENDENTES



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NOSSA HISTÓRIA:

Os dons ministeriais bem como as funções ministeriais, são dotações de Deus à Sua igreja a fim de capacitá-la ao cumprimento de sua missão. É correto afirmar que os pastores, evangelistas e missionários são, na verdade, dádivas de Deus à Sua igreja que, por meio da Palavra pregada, ensinada e incorporada na prática de vida da comunidade, conduzirão a igreja com integridade e dignidade rumo ao cumprimento de sua vocação e, consequentemente, sua herança eterna em Cristo. Em Atos 14:21-23, vemos o surgimento desses ministros por ocasião da primeira viagem missionária de Paulo, com a finalidade de liderarem aquelas comunidades. O texto deixa claro que tais ministros são, na verdade, “produtos do meio”, com qualificações específicas e claras, bem delineadas nas chamadas epístolas pastorais, 1ª e 2ª Timóteo e Tito. 

Em Atos 20:28, por ocasião do discurso de Paulo em Mileto, o apóstolo deixa absolutamente claro que quem vocaciona esses ministros para pastorearem o rebanho de Deus é o próprio Espírito Santo. Assim, a nossa União dos Ministros Batistas Independentes (UMBI), é a casa e o órgão denominacional que se destina a regular, fiscalizar, disciplinar e credenciar ao ministério da Palavra no meio Batista Independente. Congrega em seus quadros na categoria de Efetivos, os Ministros da Palavra devidamente ordenados, sendo eles os pastores(as), evangelistas e missionários(as) e seus respectivos cônjuges; e na categoria de Agregados os evangelistas ordenados a nível da igreja local e presbíteros, todavia, desde o estatuto de 2006, a UMBI não admite mais em seus quadros os presbíteros, sendo mantida a filiação e o credenciamento aqueles admitidos em datas anteriores. 

Cabe à UMBI a tarefa de discutir, formular, interpretar e definir quanto às questões de cunho teológico, doutrinário e de vida cristã de nossa denominação. Como expressão dessa tarefa, a UMBI publicou e sempre que necessário, revisa o livreto “Princípios de Nossa Fé”, com total apoio e aceitação de nossas igrejas, da CIBI e CIBIs Regionais. A UMBI e a CIBI formam juntas os dois pilares institucionais de nossa denominação; a primeira, é a  casa que congrega e disciplina o Ministério da Palavra e que formula as posturas teológicas da denominação e, a segunda, é aquela que congrega as igrejas e une seus esforços missionários, sociais, educacionais e editoriais. Assim, a UMBI tem buscado, dinamicamente, assumir seu papel e sua relevância em nossa trajetória histórica, se descobrindo, se desenvolvendo, se estruturando e ajustando sua configuração no decorrer dos tempos, visando corresponder aos desafios e necessidades de cada época e geração. 

Texto extraído do Livro: da Suécia ao Brasil uma História Missionária, Ed. Batista Independente – CIBI, Cap. 15, pag. 261-263, sessão de autoria do Pr. Jackson Jean Silva) 

01. Estágios Preliminares: Com a chegada dos missionários suecos ao Brasil oriundos da Missão de Örebro (ÖM), inicia-se o período do pioneirismo de nossa denominação. Nesse primeiro momento, todo trabalho pastoral, bem como os trabalhos evangelísticos e de treinamento bíblico-teológico, eram realizados exclusivamente pelos missionários. Após algum tempo, são ordenados alguns evangelistas emergentes do próprio trabalho, irmãos brasileiros, com objetivo de auxiliarem os pastores, missionários suecos nas igrejas da Missão.

O primeiro pastor brasileiro surge em meados da década de 1930, o pastor Francisco da Silva, oriundo de uma denominação co-irmã e, de imediato, integrado ao trabalho. Nessa mesma década são ordenados os primeiros evangelistas brasileiros, que mais adiante viriam assumir os pastorados, sempre em conexão com o corpo de missionários da ÖM. Dentre esses primeiros evangelistas, conseguimos destacar alguns não podendo precisar a cronologia exata, são eles: Astrogildo M. Pacheco, Antônio V. Neves, Armando da Silva, Noé Valêncio da Silva, Harim da Silva, João Baptista da Silva, Oscar Ferreira, Pedro Falcão, Odemar Silveira, Alcides Gonçalves dos Santos, Henrique Koch e Ernesto Gerstberger, sendo estes dois últimos servindo entre as igrejas de língua alemã.

Logo, esses obreiros sentiram a necessidade de se reunirem em encontros de comunhão, edificação espiritual e deliberativos. Nessas ocasiões, os missionários da ÖM sempre organizavam Escolas Bíblicas para os obreiros, o que ia fortalecendo e dando melhor configuração ao grupo. Tais reuniões eram o princípio embrionário da UMBI e que  muitas vezes se confundiam com as chamadas Convenções, reuniões das igrejas.

Os encontros de obreiros, a crescente demanda nas igrejas locais, fruto do crescimento natural do trabalho, fez com que em décadas posteriores o número de pastores brasileiros viesse a aumentar, juntamente com um crescente aperfeiçoamento das chamadas Escolas Bíblicas, vindo logo a surgir o Instituto Bíblico Batista Independente que em nossos dias é conhecido como Seminário Teológico Batista Independente (STBI).

O grupo de pastores e obreiros agora necessitava de uma melhor estruturação, vista como natural, oportuna e absolutamente necessária, formando uma entidade representativa, denominacional e jurídica. 

Todavia, surge inicialmente na informalidade legal, ou seja, sem estatuto registrado e CNPJ, (na época CGC), não obstante, devidamente formatada, com estrutura definida e finalidades claramente delineadas. Nesse tempo, os encontros de pastores e obreiros passam a acontecer por ocasião das Assembléias da CIBI, em dias anexos.

Em fevereiro de 1958, na cidade de Ijuí-RS, por ocasião da 7ª Assembléia Geral da Convenção das Igrejas Batistas Independentes do Brasil (CIEBIB), foi deliberado e criado, formalmente,  o Conselho de Pastores Batistas Independentes, ficando assim constituído: Efetivos: Pr. Antônio V. Neves, Pr. Noé da Silva e Pr. Bertil Olaussou; suplentes: Pr. Alcides M. Orrigo e Pr. Pedro Mendes.
 
No dia 13 de janeiro de 1961, no Templo da Igreja Evangélica Batista Betel de Esteio-RS, em plenário, os pastores e obreiros Batistas Independentes deliberam a criação da União dos Ministros Batistas Independentes – UMBI. Nesse momento, encerra-se esse período embrionário e pioneiro de nossa UMBI que, a partir daqui, passa a assumir uma nova configuração e um papel cada vez mais abrangente e efetivo no contexto denominacional. 

02. A Criação da União dos Ministros Batistas Independentes – UMBI: Fica perceptível que desde o momento em que surgem os primeiros pastores e obreiros brasileiros, e que estes vão assumindo os pastorados das nossas igrejas, uma União de Ministros começa a ser esboçada. Inicia-se com reuniões e encontros de pastores e obreiros, para comunhão, compartilhamento e edificação espiritual. Com ajuda dos missionários ÖM segue-se o preparo bíblico-teólogico, através das Escolas Bíblicas, que vão evoluindo até a constituição do Instituto Bíblico e, posteriormente, do Seminário e, mais adiante, a criação do Conselho de Pastores em 1958, culminando na criação da UMBI em 1961.

Assim, no ano que antecedia ao Jubileu do trabalho missionário Batista Independente no Brasil e que comemorávamos o nono aniversário da criação de nossa Convenção Nacional, aos treze dias do mês de janeiro de 1961, por ocasião da 10ª Assembléia Geral da CIEBIB, na cidade de Esteio-RS, no Templo da Igreja Evangélica Batista Betel, delibera-se a criação da União de Pastores Batistas Independentes, não como uma entidade classista, mas para atender a várias necessidades no tocante aos ministros, inclusive junto âs igrejas.

A primeira diretoria da União de Pastores ficou assim constituída: 

Presidente:      Pr. Nils Angelim
Secretário:      Pr. Anarolino Leão;
Tesoureiro:      Pr. Alcides M. Orrigo;
1º Vogal:        Pr. John Ijoberg
2º Vogal:        Pr. Antônio Neves

No dia 17 de julho de 1961, no Templo da Igreja Batista Filadélfia, na cidade de Pelotas-RS, foi eleita uma nova diretoria que ficou assim constituída:

Presidente:            Pr. Noé Valêncio da Silva
Vice-Presidente:       Pr. Antônio V. Novais
Secretário:            Pr. Martinho M. Mendes
2º Secretário:         Pr. José Tomaz Lima
Tesoureiro:            Pr. Alcides M. Orrigo
2º Tesoureiro:         Pr. Raguberto Wehurzon
Vogal:                 Pr. John Ijoberg
Presidente de honra:   Pr. Nils Angelim

Foi deliberado nessa mesma Assembléia que o nome da entidade passaria a ser União dos Ministros Batistas Independentes (UMBI). Deliberou-se ainda que apenas fariam parte do rol da UMBI, os pastores e missionários  do sexo masculino que estivessem em pleno exercício de suas funções  ministeriais e tivessem sido devidamente ordenados ao santo ministério.

(Texto extraído do Livro: da Suécia ao Brasil uma História Missionária, Ed. Batista Independente – CIBI, Cap. 15, pag. 263-266, sessão de autoria do Pr. Jackson Jean Silva)

DATA DA ATUALIZAÇÃO: 8 anos atrás