Artigo
PROSSEGUINDO PARA O ALVO: MOTIVAÇÕES
“prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus Filipenses 3.14
A partir de nossa conversão ao Evangelho de Cristo, começamos uma jornada de Fé! Uma caminhada; que até podemos chamar de uma corrida! Aliás, na NVT – (Nova Versão Transformadora – Mundo Cristão), vamos ler assim o texto: “prossigo para o final da corrida”, ou seja, o alvo da nossa vida cristã é o final da corrida da Fé; quando cada crente vai receber de Jesus Cristo o prêmio, a coroa da justiça – “Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda” (2 Tm 4.8).
De uma maneira simples, porém virtuosa, no capítulo três da carta aos Filipenses Paulo apresenta algumas VERDADES importantes e motivacionais, para que seus leitores permaneçam firmes na Esperança do Evangelho da Salvação. Vejamos alguns desses motivos:
I – A ALEGRIA DA SALVAÇÃO
“Pois nós, que adoramos por meio do Espírito de Deus, somos os verdadeiros circuncidados. Alegramo-nos no que Cristo Jesus fez por nós. Não colocamos nenhuma confiança nos esforços humanos” (Fl 3.3).
O que Cristo fez por nós, morrendo na cruz do Calvário para nossa redenção, remissão, perdão e salvação; é suficiente para trazer alegria perene à nossa jornada, melhor, corrida!
Nessa versão (NVT) ainda há destaque para a Adoração, quando Paulo afirma que nós adoramos por meio do Espírito; não por obrigação, ou por religiosidade, ou por exigência da Lei. Os verdadeiros circuncidados foram marcados na sua alma salva e não apenas no prepúcio de carne.
Paulo sabia o que era esforço humano. Ele confiou muito tempo em sua religiosidade. Ele não era um gentio, incrédulo, pecador sem a Lei de Deus. Foi fariseu e muito zeloso da Lei. Até mesmo, por causa deste zelo, foi perseguidor da Igreja (Filipenses 3. 6).
Como é fácil, durante nossa corrida da Fé, trocar nossa confiança no Evangelho e passar a confiar na religiosidade, nas rotinas litúrgicas, no esforço próprio. NÃO! Vamos permanecer na fé sincera em Cristo Jesus.
O Pr. Elton Melo escreve (RED – Lição 12 – 3º Trimestre de 2021, pg. 66 ), escrevendo sobre A Vida Cristã Simples: “A salvação é uma obra exclusiva da graça de Deus ao homem, por meio do sacrifício de Cristo, e esta obra está consumada, não havendo necessidade de mais nenhum outro meio para que sejamos salvos, senão a fé”. Por isso Paulo adverte aos Gálatas – “Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho” (Gl 1.6-NVI).
Aplicação: A Salvação em Cristo é suficiente para alegrar seu coração de crente?
II – A COMUNHÃO COM CRISTO
“Sim, todas as outras coisas são insignificantes comparadas ao ganho inestimável de conhecer a Cristo Jesus, meu Senhor. Por causa dele, deixei de lado todas as coisas e as considero menos que lixo, a fim de poder ganhar a Cristo. 9. e nele ser encontrado” Filipenses 3.8,9
Paulo, ao se converter, teve um encontro pessoal com Cristo. Na verdade, foi Cristo Jesus quem o encontrou. A partir daquele momento, o foco de Paulo mudou e passou a valorizar sua comunhão pessoal com Senhor Jesus. Quando ele diz: “Quero conhecer a Cristo, ganhar Cristo, ser encontrado em Cristo; Paulo está usando a mesma ideia: “Crescer na Comunhão com Jesus Cristo”.
Nesse novo foco, suas antigas convicções religiosas perderam força. Ele continuava judeu, observava a lei, guardava os sábados; mas, sua fé estava totalmente comprometida com Jesus Cristo.
Aplicação: Como vai nossa comunhão com a Trindade Santa? Como vai nosso relacionamento com Jesus Cristo, Senhor e Salvador? Como o Espírito Santo tem operado em nossas vidas?
III – O PODER DA RESSURREIÇÃO
“Quero conhecer a Cristo e experimentar o grande poder que o ressuscitou. Quero sofrer com ele, participando de sua morte, 11. para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dos mortos”! (Filipenses 3.10,11)
O apóstolo avança em sua intimidade com Cristo e agora visualiza o Grande Poder da Ressurreição. Sim, o Espírito Santo de Deus, enviado no dia de Pentecoste, participa ativamente da ressurreição do Senhor e fará o mesmo conosco – “E, se o Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos habita em vocês, o Deus que ressuscitou Cristo Jesus dos mortos dará vida a seu corpo mortal, por meio desse mesmo Espírito que habita em vocês” (Romanos 8.11).
Paulo está disposto não somente conhecer a Cristo, mas participar de seus sofrimentos. Isso nós sabemos que os apóstolos sofreram por causa do testemunho que davam da pessoa de Cristo. No caso de Paulo (ou Saulo), esse sofrimento já havia sido previsto pelo Senhor Jesus – “E eu mostrarei a ele quanto deve sofrer por meu nome” (Atos 9.16).
Ele avistava, na esperança em Cristo, uma futura pátria celestial e superior – “Nossa cidadania, no entanto, vem do céu, e de lá aguardamos ansiosamente a volta do Salvador, o Senhor Jesus Cristo”. (Filipenses 3.20).
CONCLUSÃO:
Esse prosseguir para o alvo, para o final da corrida, era a meta. Não que ele tivesse alcançado, mas prosseguia – “Mas prossigo a fim de conquistar essa perfeição para a qual Cristo Jesus me conquistou” (Filipenses 3.12).
Na jornada e corrida da Fé, a maturidade espiritual (Fp 3.15) é importante e reflete nossas motivações na vida cristã: 1) a alegria da salvação; 2) a comunhão com Cristo; 3) o poder da ressurreição
Desse Santo Evangelho, Deus nos fez pregadores, testemunhas, mestres. Louvado seja seu Santo Nome. Vale a pena, estimado colega, continuar trabalhando na seara do Senhor (1Co 15.58).
Pr. Roberto Monteiro de Castro